“ A Presidente do Brasil, Sra.Dilma Roussef,segundo registros confiáveis, foi vítima do Governo Militar, tendo sido presa e torturada, mas, pelo andar da carruagem de seu governo, esse periodo que ficou conhecido como ANOS DE CHUMBO, deverá ser,aos poucos, esquecido pelas autoridades “ de esquerda” que governam o País. Coloquei entre aspas porque as pessoas que realmente são de esquerda, sabem que o governo do PT, há muito mudou de lado. O artigo a seguir é parte de uma matéria publicada da Revista Caros Amigos , edição 167/11, de autoria da Jornalista Lucia Rodrigues, que eu transcrevo abaixo por entender ser de urgente importancia para o conhecimento das pessoas”(Ninféia G)
Por Lucia Rodrigues
O Brasil é o país mais atrasado do Cone Sul quando o assunto é Diretios Humanos.Enquanto Argentina, Chile e Uruguai já condenaram centenas de agentes do estado que eprseguiram sequestraram,troturaram e assassinaram milhares de ativistas de esquerda durante os anos de chumbo,aqui nenhum repressor sentou no banco dos réus.]
O máximo que se consegfuiu até agora foi uma sentença da Justiãça paulista reconhecdebndo publicamente o ex-comandante do DOI-Codi de São Paulo,Carlso Alberto Brilhante Ustra, como torturador.A sentença, no entanto, é apenas declaratória, não tem desdobramento penal.E ele continua solto.
A diferenaç na conduçãod as questões ligadas aos direitos humanos pelo Brasil e por seus vizinhos é abissal.Na Argentina, pore xemplo,já ocorreram mais de 700 julgamentos de militares com condenações, inclusive, à prisão perpétua.
Mas qual seria o motivo de tanta benevolência ´por parte do estado brasileiro para coms eus criminosos de farda?A chave paa o enigma deve ser procurada no baú de empresários que financiaram io golpe e sustentaram a ditadura durante mais de duas décadas.
Praticamente todas as empresas envolvidas com a repressão continuam atuando no mercado.Agora não mais financiando os fios elétricos que descarregavam voltagem no corpo dos” subvrsivos” noa anos 60 e 70. Os tempos são outros.Uma demão de verniz conferiu a um passado sombrio o brilho da palsticidade democrática.
Esses empresários continuam dando polpudas quantias, mas agora na forma de contribuição declarada ou de recursos nãoc ontabilizados, como é conhecido popularmente o famoso caixa dois das campanhas eleitorais.
Paralelamwente á atividade econômica que continuaram desenvolvendo, se converteram nos grandes timoneiros do rumo político do país. Como se sabe generosidade tem limites.E apoio é via de mão dupla:pressupõe contrapartida.Lógico supor, então, que uma das imposições a seus financiados é para que estes impeçam qualquer possibilidade de envolvimento de seus nomes e de suas empresas em escândalos dessa magnitude.
Não é difícil imaginar o desgaste, que uma revelação desa envergadura, provocarias na imagem de seus produtos.”Fica dificil justificar” A Folha perdeu elitores quando falou em ditabranda.Quando so empresários dão dinheiro( para campanhas politicas), estão dizendo:”limpa minha barra,senão não dou mais”.A lógica da rede de cumplicidade é essa.”É um cala boca”, ressaltaIvan Seixas, represnetante do Forum de Ex-Presos Políticos.
“A ditadura montou essa rede de cumplicidade quando montou a caixinha para a repressão”, frisa. Ivan destaca a Folha de São paulo,Rede Globo,o Grupo Ultra, Pão de Açucar e as empreiteiras Camargo correa e Andrade Gutierrez, como algumas das companhias que contribuíram com a repressão. “Essas empresas deramg rana.Se o toruturador Ustra sentar no banco dos réus vai alegar que, além de cumprir ordens, foi financiado ´por empresários”, destaca o ex-preso politico.
Por isso é tão dofícil se fazer justiça no Brasil.Por isso o Plano Nacional de Direitos Humanos,o PNDH 3, sofreu um ataque tão virulento dos setores mais conservadores da sociedade.Por isso Nelson Jobim desfigurou o projeto da Comissão de Verdade.por isso, ele é contra a abertura dos arquivos militares. Por isso o ministro da Defesa trabalhou e trabalha contra a revisão da Lei de Anistia.Por isso, fez de tudo para evitar a condenação do Brasil na Corte de Diireitos Humanos da Organização dos Estados Americanos(oea) por violações praticadas por militares torturadores. Por isso, é tido como artífice da trama urdida para emperrar a execução da sentença da Justiça Federal que determina a localização dos restos mortais dos guerrilheiros do Araguaia.
Curriculo ilibado na Defesa dos interesses contr[ários à dignidade humana é passaporte carimbado para a permanência no cargo de um governo que não tem interesse ema certar as contas com o passado.Corre nos bastidores que Jobim teria permanecido noc argo, proque Lula teria bancado seu nome junto á Presidente Dilma.
“Eu tenho absoluta certeza de que foram ordens, recomendações, como se queira chamar, do lula.O recado é: mantenha a mesma política de empurrar ( os direitos humanos) com a barriga”, frisa Angela Mendes de Almeida, Coordenadora do Observatório das Violências Policiais- PUC-SP
Essa não foi a primeira vez que Lula deu respaldo a Jobim.Na queda de braço que travou com o colega Paulo Vanucchi sobre o PNDH 3, também contou com a anuência do ex-presidente da República, o que obrigou Vanucchi a recuar. O ex-preso politico e primo de militante assassinado sob tortura pela ditadura militar teve de engolir as alterações propostas oa texto original
O PNDH incorporou as reinvidacões apresnetadas por Jobim para acalmar a caserna e os empresários. A Comissão de Verdade, que o ministro da Defesa prefere chamar de comissão da conciliação, agora irá ivnestigar os dois lados.Pela nova redação, o Projeto do executivo encaminhado ao Congresso Nacional substitui a expressão” repressão poltiica” por “ conflitos políticos, o que na prática significa que as vítimas dos militares torturadores também serão investigadas.O período a ser analisado também foi ampliado para os anos de 1946 a 1988, para descaracterizar uma investigação dos anos de chumbo.
....................................................................................
Lucia Rodrigues é Jornalista da revista Caros Amigos.
p.s-O restante desta matéria se encontra na Revista Caros Amigos, edição 167/11
Nenhum comentário:
Postar um comentário