sexta-feira, 30 de julho de 2010

Um dos três será...Mas, e depois?

Todos sabemos que os candidatos da verdadeira oposição( quando eu chamo oposição refiro-me aos candidatos de partidos socialistas) não vão conseguir chegar perto do pódio, entretanto, há candidatos desses partidos em vários estados e, também, à presidência da república. Mas a mídia “ oficial” nem se manifesta a respeito dos mesmos e,pelo que se vê através da mesma e se somente ela for a fonte consultada, fica parecendo que existem apenas três candidatos: SERRA ,DILMA E MARINA.

Quem sabe poderia ser construído até um site, tipo www.serradilmamarina.com.br para serem tratados assuntos referente aos três até porque as formas como pretendem governar não diferem tanto assim umas das outras ; alem do mais, Marina Silva já disse que ,se ganhar, vai reunir os melhores políticos de cada partido( naturalmente, desses três- mas,existe isso?).O que se conclui que lá no fundo ela namora com os demais partidos e, nesse caso, como quem comanda o sistema eleitoral e determina quem chega ao pódio, é a d. Grana, ou seja a burguesia, já devem estar sendo feitas as devidas parcerias; e se ela perder,estará ,então, ajudando quem vencer já que ela acha que cada um desses partidos tem seus bons elementos e seria muito bom reuni-los em um só bloco( ou interesse?)
(http://www.eleicao2010.net/)

A verdade é que os três ( nada patetas) estão aí, “ botando pra quebrar”, inclusive, entre os dois primeiros, é frequente a troca de farpas venenosas. E assim, ficamos à mercê dessas “campanhas” onde o que menos se tem é a demonstração de empenho, programa de governo, haja visto que ,segundo fontes consultadas, os programas de governo desses três candidatos apresentam-se de forma a ser difícil ao eleitor ter o entendimento de qual a melhor proposta, pois que não há projetos concretos, os objetivos de cada ideia são abstratos e não existem dados específicos de como o País estará ao fim de 2014, ao término do mandato de quem for eleito em 2010

“Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), os três primeiros nas pesquisas de intenção de voto, deixaram a desejar em seus programas de governo. O trio ainda coleta sugestões de aliados e até de eleitores mais engajados em administração pública, via internet. Porém, as informações enviadas ao TSE, obrigatórias pela legislação, não mostra onde querem chegar, ou melhor, aonde o Brasil vai chegar. Os presidenciáveis exploram apenas números do passado e pouco projetam o futuro.”(http://www.dgabc.com.br/News/5821826/programas-de-governo-sao-genericos.aspx).

Eu, modestamente, na condição de pessoa do povo, eleitora e observadora da realidade, concluo que a Dilma vai continuar o governo feito pelo Lula( que, por sua vez, copiou coisas ruins de seu antecessor); o Serra vai fazer um governo parecido com o do seu ídolo e mentor, o FHC. E a Marina, vai reunir tudo o que de bom existe nos outros dois e no seu(noooooooossa, é assustador!).

O que nos aguarda a partir de 2011?

Ahhh! Desculpem,eu esqueci, aguarda-nos a copa do mundo de 2014!!Um anestésico programado que sempre funciona.

Ninféia G

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O imperialismo planeja novas guerras

por Ricardo Alemão Abreu


O aprofundamento da crise estrutural do capitalismo e as consequências econômicas e políticas da decadência relativa dos EUA e dos países imperialistas da Europa, estão gerando novos conflitos potenciais em uma situação internacional de transição. A história nos diz que essas situações podem redundar em mais instabilidades, tensões e conflitos armados. E existem planos de guerra dos EUA e da OTAN para vários continentes.

O imperialismo não está disposto a ceder poder sem opor resistência. Um exemplo recente é o que acontecido depois do Acordo Brasil-Irã-Turquia. O acordo diplomático foi uma vitória das forças defensoras da paz, da soberania e da autodeterminação dos povos, e desmascarou as reais intenções do imperialismo dos EUA e seus aliados europeus, que não estão interessados na paz, mas em limitar o desenvolvimento tecnológico de outras nações para assegurar o seu monopólio da energia nuclear, mesmo para fins pacíficos; e ainda promover a subordinação dos países a uma ordem internacional baseada na opressão e na guerra imperialista.

Os EUA podem desencadear uma “guerra preventiva” contra o Irã

A aprovação de novas sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU, e a imposição de sanções unilaterais adicionais pelos EUA e pela União Européia, visam a manutenção do atual sistema de poder mundial, caracterizado pela hegemonia dos EUA, e sufocar as tendências à multipolaridade e a novos papéis internacionais que podem ter países como o Brasil.

As novas estratégias militar e de segurança nacional dos EUA do presidente Barack Obama retoricamente prometem cooperação e multilateralismo. Na prática, todavia, mantém o rumo de impor seus interesses pela força e pela guerra. Segundo essas novas estratégias, os EUA, alegando a prioridade para a prevenção da proliferação nuclear, autorizam a si mesmos, em nome dos seus “interesses vitais” ou de seus aliados, como Israel, a realizar um ataque com armas nucleares, em condições “extremas”, contra qualquer país, ainda que este não detenha armamento nuclear, como é o caso do Irã. Na verdade, é a continuidade da política de “guerra preventiva” e de “guerra infinita” de George Bush. Em outras palavras, manter o poder dos EUA pela força militar, custe o que custar à humanidade.

Os fatos contradizem a retórica. Depois de um ano e meio de governo Obama, fica cada vez mais claro que os interesses de potência imperialista falaram mais alto que os discursos de campanha. Os EUA investirão em 2011, 780 bilhões de dólares em suas forças armadas, orçamento recorde desde o final da Segunda Guerra que supera em 49% o orçamento de 2000, e que é maior que os gastos militares somados de todos os demais países do mundo. Os EUA insistem em manter bases militares por todo o globo terrestre, como na ilha africana de Diego Garcia, direcionada a um possível ataque ao Oriente Médio e à Ásia Central.

Os EUA e a OTAN se capacitam para o que chamam de “Ataque Global Imediato Convencional”. Com a alteração do caráter da OTAN, que passará a atuar em todos os continentes e mares, até as Ilhas Malvinas e outros territórios próximos da América do Sul são reais ou potenciais bases militares da aliança agressiva. As forças especiais dos EUA, especializadas em ações clandestinas de guerra, em missões de inteligência, subversão e “desestabilização”, já operam em 75 países, sendo que há um ano atrás estavam em 60 países. “O mundo é o campo de batalha”, disse um alto oficial das forças especiais estadunidenses.

As agressões ao Irã se intensificam. Para o imperialismo é preciso conter o Irã e reconquistar a Turquia, antiga aliada e membro da OTAN, para não “desestabilizar” o seu controle na região do Oriente Médio e da Ásia Central. EUA e Israel se preparam para uma possível intervenção militar, deslocando forças navais através do Canal de Suez rumo ao Golfo Pérsico, próximo às costas marítimas iranianas. Negociam com a Arábia Saudita o uso do espaço aéreo em eventuais bombardeios.

O roteiro dos EUA é similar ao da guerra contra o Iraque, com pressões diplomáticas, medidas cerceadoras na ONU, campanha midiática com base em falsidades, a alegação de eventual descumprimento das sanções, e o acionar do plano de intervenção militar, direta ou através de Israel. Muitas lideranças políticas, intelectuais e especialistas no tema militar, inclusive nos EUA, levantam a possibilidade da guerra contra o Irã ser “a guerra de Obama”, assim como a guerra do Afeganistão e do Iraque foram as guerras de Bush, que Obama continua.

Escalada militar estadunidense no Oriente Médio, na Ásia e na América Latina

Na Ásia Central e no Oriente Médio, região estratégica para o domínio imperialista global, os EUA e seus aliados da OTAN aumentam seus efetivos militares no Afeganistão, prolongam a guerra que já é mais longa que a agressão contra o Vietnã, e prorrogam a ocupação militar no Iraque. Mesmo assim não conseguem vencer a resistência nacional e popular nesses países. Recentemente esse fracasso no Afeganistão derrubou o presidente da Alemanha, que foi obrigado a renunciar após cometer indiscrição e confessar publicamente os reais interesses neocolonialistas na região. A diplomacia ianque pressiona o Azerbaijão para instalar novas bases militares nesse país, similares às que existem no Quirguistão e em outras nações próximas.

Os EUA e Israel ameaçam a Síria e as forças patrióticas no Líbano, sustentam a ocupação na Palestina e o bloqueio criminoso contra a Faixa de Gaza, que a flotilha humanitária, covardemente atacada pelos militares israelenses, tão bem denunciou.
Na Ásia os EUA realizaram recentemente, em conjunto com a Coréia do Sul, manobras militares de grande porte. Em seguida acusaram o governo norte-coreano de afundar um navio de guerra sul-coreano, quando surgem fortes suspeitas de que as próprias forças militares e de inteligência ianques teriam colocado uma mina na embarcação para criar artificialmente uma tensão com a Coréia Popular e tentar isolá-la internacionalmente.

Além desses objetivos, os EUA queriam influenciar as eleições na Coréia do Sul e pressionar o premiê do Japão a manter bases militares estadunidenses em seu território, em especial a de Okinawa, e assim romper uma promessa feita na campanha eleitoral. No Japão o resultado foi a manutenção das bases estadunidenses e a renúncia do premiê japonês.

Diante do anúncio de novas e ainda maiores manobras militares navais EUA-Coréia do Sul no mar Amarelo, que contarão com o famigerado porta-aviões George Washington, o “Diário do Povo”, jornal do Partido Comunista da China, advertiu para os “riscos para a paz e a estabilidade regional”, e declarou “firme oposição” a mais esta “hostilidade contra a China”.
Na América Latina recrudescem as pressões contra a Revolução Cubana e as ameaças à Venezuela, considerada pelos centros de inteligência de Washington “a principal ameaça” contra os EUA nas Américas. Após a reativação da 4ª Frota, os EUA instalam novas bases militares, como em Honduras, onde ajudaram a promover um golpe de estado. A pretexto de ajuda humanitária ao Haiti, após o terremoto no início deste ano, forças militares estadunidenses com mais de 15 mil soldados desembarcaram no país.

Nos últimos dias mais de 7 mil soldados, 46 navios de guerra, porta-aviões, submarinos e helicópteros dos EUA instalaram-se em bases na Costa Rica, supostamente para combater o narcotráfico. O governo colombiano segue a linha traçada pelos EUA de tornar o país uma Israel da América Latina e do Caribe.

Hillary Clinton, chanceler de Obama, comanda a reação diplomática imperialista contra o Brasil. Depois dos países que detém armas nucleares, o Brasil é o país que possui o programa nuclear para fins pacíficos mais avançado, até mais avançado que o iraniano. Por isso, a ameaça ao Irã é também indiretamente uma ameaça ao Brasil, que já recebe pressões e pode ser a próxima vítima. É justamente isso que explica a iniciativa brasileira e turca que resultou no Acordo Brasil-Irã-Turquia.

Os EUA, surpresos com o êxito do acordo, e contrariados pela política externa do governo Lula em diversos temas como na resistência aos golpistas de Honduras, fazem de tudo para isolar o Brasil. Logo depois do anúncio do acordo, a Agência Internacional de Energia Atômica alertou para o risco do Brasil estar gestando armas nucleares e anunciou novas investigações intrusivas em nosso programa nuclear.

A resistência antiimperialista obtém vitórias

A ofensiva militar imperialista global atinge escala inédita, entretanto, não há como colocar travas na roda da história. O capitalismo na sua fase imperialista é um sistema historicamente superado que espalha sangue e destruição em sua rota decadente. A resistência dos povos e países oprimidos está impondo derrotas ao imperialismo, no Oriente Médio, na Ásia Central e em outros cantos da Terra. Em nosso continente, a América Latina, continuam a florescer as forças populares, democráticas e antiimperialistas. O povo brasileiro luta para que, nas eleições de outubro próximo o Brasil siga avançando e mantenha a sua política externa independente e soberana, em defesa da paz, do direito ao desenvolvimento, e de um mundo multipolar. A paz mundial e o socialismo nunca foram tão necessários à humanidade.

O autor do artigo, Ricardo Alemão Abreu, é Secretário de Relações Internacionais do PCdoB

sábado, 24 de julho de 2010

Ivan Pinheiro- PCB 21- A esperança de transformação da sociedade brasileira.

Após a renúncia do Presidente Janio Quadros, no inicio dos anos 60, nosso país começou a passar etapas políticas em que o povo tem sido o menos beneficiado.

Tivemos o curto governo de João Goulart que em função de reformas radicais que pretendia realizar, incluindo a reforma agrária, foi deposto por um golpe militar que assombrou o país por longos e sofridos vinte anos abatendo grandes líderes que poderiam ter transformado o país em um lugar bem melhor para vivermos.

Na campanha das “diretas já”, o povo acabou enrolado pelos donos do poder que se diziam não mais ditadores mas eram egressos da ditadura e então, tivemos um colégio eleitoral decidindo quem seria o presidente que por sua vez durou apenas um dia, assumindo o poder, ora, ora, o seu vice que nada mais era que um dos que tinham sido mais colaboradores do regime militar, ou seja José Sarney.

Isso durou cinco anos e aí veio a era Collor, quando os fabricantes de “ lideres “ segundo sua imagem e semelhança, decidiram construir um mito para desbancar um outro mito (Leonel Brizola) e para impedir que, naquela ocasião, um sindicalista, erroneamente chamado de comunista, ousasse chegar ao mais alto cargo da república.

Mas deu no que deu. Collor enganou até a os que o fabricaram. E naquela famosa votação ao vivo e a cores, ele foi destituído.

Seu vice Itamar Franco assumiu. E, juntamente com um sujeito que vinha já se firmando politicamente e emergiu assim,” tchan,tchan,tchan,tchan....” ,que costumamos chamar de FHC, criaram o Real.

Aí a sociedade brasileira exultou: podia viajar, comprar mais coisas, foi uma euforia!!!

E elegeu o cara, Presidente da República, em primeiríssimo turno!!!!

Mas por conta das crises mundiais, “já era “o Real( na verdade, quem é inteligente o suficiente sabe que ele “ nunca foi”)

Contudo, FHC ficou ainda 8 anos, com real “ forte” e com real fraco!

Em 2002, finalmente, conseguimos colocar o sindicalista, ex-menino muito pobre, catador de laranjas podres , retirante do sertão nordestino, na Presidência do País.O homem do PROGRAMA FOME ZERO, política publica com característica de política emancipadora,entretanto, virou Bolsa Família, uma politica compensadora.E assim, fez com que algumas pessoas ficassem menos pobres mas em nada contibuiu para diminuirem as desigualdades sociais que na verdade, aumentaram.

Mas ele conseguiu dobrar o mandato em 2006 .Será que é porque ele conseguiu mesmo zerar a fome e por isso o programa acabou ou foi porque ele protegeu tanto o sistema bancário e os latifundiários e nada fez contra a tentativa de criminalização dos movimentos sociais.Pode ser que tenha sido causa da taxação previdenciária dos aposentados.Ou será que foi porque ele sempre se deu bem com a Venezuela , fez acordos como Irã, foi á China, é amigo de Cuba mas...continua mui amigo do Obama ( e o era de Bush)?

Sou Assistente Social e servidora pública, trabalho com crianças e adolescentes carentes, cujas famílias não tem condições mínimas de sustentá-los e os colocam em abrigos.E estes cada vez mais tem sua população aumentada.O numero de crianças e adolescentes, estes já para completar 18 anos, sem perspectivas para onde irão,o que irão fazer, que trabalho irão ter, é cada vez maior e os programas sociais que existem não abraçam toda a realidade.São projetos que simplesmente não preparam os adolescentes para uma realidade objetiva e não promovem a reflexão sobre o que causa as desigualdades, a pobreza, a miséria para que aquele ser entenda o porque de sua situação, entenda que existe possibilidade de transformação e quais as formas de luta

Mas as leis novas vão sendo feitas; a nova lei da adoção, de agosto de 2009, prevê família acolhedora para que as crianças e adolescentes não sejam colocados em abrigos; prevê fiscalização desses abrigos para verificar se eles têm planos de desenvolvimento individual para cada um desses seres que estão prestes a sair do mesmo.
Aí eu me pergunto: a solução não seria emprego, renda, oportunidade de trabalho com salários dignos para os pais dessas crianças e adolescentes?
Ou concessão de terras para pratica de agricultura familiar já que tem tanta terra nas mãos de um numero irrisório de proprietários( ou latifundiários)?

Por todas essas minhas colocações,pelo que vivi e presenciei ao longo de meus 61 anos de idade, como brasileira que sou e, portanto, quero o melhor para o povo do qual faço parte e que é quem realmente é este país, procurei a melhor alternativa para engajar-me em um projeto de transformação e o encontrei no PCB- Partido Comunista Brasileiro

SOBRE IVAN PINHEIRO-CANDIDATO DO PCB À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA NAS ELEIÇÕES DE 2010

Ivan Pinheiro é Advogado e secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB),

Já disputou o cargo de governador do Rio de Janeiro.

Foi líder sindical- Como presidente do Sindicato dos Bancários comandou atos de resistência à ditadura militar no Rio de Janeiro.

Integrou o Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8) - organização de esquerda que participou da luta armada contra o regime militar - até meados da década de 70.

Ingressou no PCB, em 1976. Na década de 80, tornou-se o integrante mais jovem do Comitê Central do partido

Por ocasião da divisão que rachou o partido e parte dos membros fundou o Partido Popular Socialista (PPS), Ivan Pinheiro permaneceu no PCB.

Em 1996, concorreu à prefeitura do Rio de Janeiro sob o lema "Uma Revolução no Rio",

Em março de 2005, foi eleito secretário-geral do PCB - período em que a legenda rompeu com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

PONTOS MAIS IMPORTANTES DO PROGRAMA DE GOVERNO DO PCB

-Estatização do sistema financeiro- ou seja, esses bancos como Itaú/ Unibanco ( que agora são um só), Bradesco, HSBC , deixariam de existir.

-Congresso unicameral, com a extinção do Senado ( apenas uma câmara legislativa , ou seja, menos burocracia)

-Grandes fazendas estatais e cooperativas agropecuárias :

Grandes fazendas estatais- Reforma Agrária sob controle das organizações dos trabalhadores, de forma a democratizar a posse da terra, garantindo um política agrícola voltada para a produção de alimentos para o mercado interno, com garantia de financiamento e preços mínimos, oferta de infraestrutura de armazenagem e escoamento da produção, apoio técnico e incentivo à cooperativização;

Cooperativas agropecuárias: Um produtor de leite, por exemplo, pode vender toda a sua produção para uma cooperativa de produtores de leite, sem ter que se preocupar em correr atrás de compradores e de bons preços para seus produtos. Os preços de compra praticados pelas cooperativas costumam ser razoáveis e justos, pois se isso não ocorre, os próprios cooperados vão querer saber as razões e corrigir possíveis injustiças.

VAMOS TRANSFORMAR A SOCIEDADE, ACABAR COM AS ESTRUTURAS E CORPORAÇÕES INJUSTAS QUE SÓ EXPLORAM E ENGANAM O POVO BRASILEIRO.VAMOS EM BUSCA DE JUSTIÇA SOCIAL!

EM 2010 VAMOS ELEGER IVAN PINHEIRO – PCB 21- PRESIDENTE DO BRASIL!


Arlete Barbosa Guimarães
Assistente Social e Servidora Pública
Poeta
Belém-Pará

quinta-feira, 22 de julho de 2010

No começo era assim...

A terra ainda era vazia, e não se transformara na bolha imobiliária que detonou as finanças do mundo. Mas, então, como era? Afinal, o que deu na cabeça do Senhor para criar Adão e Eva depois de afofar o barro? E a Serpente? Qual era a dela?

O princípio

1 No princípio criou o senhor Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia, como a cabeça de certas pessoas; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Não era ainda, como se vê, o grandioso empreendimento imobiliário que nossos pais nos contaram.

2 Sua localização ficava no extremo Oriente, próximo à Mesopotâmia, ladeado pelos rios Tigre e Eufrates, sendo a próxima parada depois da estação Vergueiro de metrô.

A Criação das primeiras coisas

3 E Deus disse: “Fiat Lux”. E surgiu a primeira caixinha de fósforos no paraíso. E Deus viu que era uma boa.

4 Tomando do barro, formou Deus o primeiro homem; ajuntou a lama, afofou, secou e assoprou. Depois foi lavar as mãos.

5 O primeiro homem chamou-se Adão e foi feito à imagem e semelhança do Criador, o que o deixou muito convencido.

6 Mas o homem sentia-se triste e solitário. Então, Deus, antecipando os ladrões de rave lhe deu um boa-noite Cinderela, subtraindo-lhe uma costela.

7 Quando Adão acordou e viu a figura ao seu lado sorriu, enquanto sem saber porque, sentia uma dorzinha nas costas.

8 E ambos estavam nus, o homem e a mulher, e apesar de um ou outro espirro, não viam nada de mal nisso.
9 “E aí, gostou? Uma belezinha não é?” perguntou o Senhor Deus. “Porque é a primeira mulher e será a mãe de todos os viventes Eu a chamarei Eva.

10 “Eu preferiria Adélia” pensou Adão mas ficou quieto. Não convinha bancar o mal-agradecido.

11 O Senhor Deus lhes disse que poderiam comer livremente de toda árvore frutífera do jardim do Éden com exceção da árvore do Bem e do Mal (“tem muito agrotóxico”).

12 Mas como sempre há alguém para acabar com o paraíso dos outros, com eles não foi diferente. A Serpente tentou Eva e fez com que ela comesse do fruto. E Eva fez o mesmo ao seu marido.
– Abra a boca e feche os olhos.

13 Então foram abertos os olhos de ambos e perceberam que eram os primeiros adeptos de algo que tempos depois seria conhecido como colônia de nudismo.

14 E envergonhando-se disso, para esconder sua nudez, foram para o meio das árvores e coseram folhas de figueira, de resto não muito úteis, uma vez que chegando o Outono, ficariam pelados de novo.

15 Durante a viração do dia procurou Deus a seu filho: “Adão! Adaão! Onde está você? Que brincadeira besta! Esqueceu com Quem está brincando?”

16 “O-o-ouvi sua voz no jardim e tive medo por minha nudez. Por isso me escondi. Atchim!”

17 “Mas quem te mostrou que estavas nu? Acaso coloquei espelhos neste Jardim? O que é que você andou comendo?” Em resposta, Adão apontou o dedo para Eva que apontou odedo para a Serpente.]
18 A Serpente não pôde apontar para ninguém. Tentou é verdade, com sua sabedoria e maldade, prejudicar Eva apontando-lhe a cauda mas já era tarde. O Síndico estava bravo.

19-20 Disse o Senhor à serpente: “Porque fizeste isto, maldita serás entre todos os animais domésticos e os do campo. Andarás sobre seu ventre comerás pó todos os dias da tua vida. Mas isso ainda não é o bastante; condeno-te a virar couro, cinto e bolsa das madames em Higienópolis.”

21 À mulher disse: multiplicarei grandemente as dores de tua gestação; em dor darás à luz a teus filhos, e tudo isso sem plano de saúde.

22 E por fim ao homem disse: “Adão, Adão... você é mesmo uma besta. Está demitido por justa causa. Passe no RH pela manhã.”

23 Expulsos do Paraíso, Adão, Eva e a cobra caíram na estrada. A cobra conseguiu uma vaga como modelo no Instituto Butantã. O feliz casal teve que contentar-se com um conjugado de quarto - e - sala na Cachoeirinha.

A Descendência de Adão

24 Naquele tempo não havia tantos carros e automóveis transformando o mundo na Babel que é hoje, aliás, nem a Babel original existia.

25-26 Por isto Adão e Eva conseguiram achar algumas áreas verdes e arejadas a fim de criar em paz os filhos. Mas nem por isso tudo corria em ordem no novo lar do casal. Caim, que tinha um gênio terrível estava sempre implicando com Abel. E o caçula, Set, todo dia trazia de fora um bicho novo como mascote. Da vez em que trouxe uma serpente, quase foi expulso de casa.
24 Naquele tempo não havia tantos carros e automóveis transformando o mundo na Babel que é hoje, aliás, nem a Babel original existia.

25-26 Por isto Adão e Eva conseguiram achar algumas áreas verdes e arejadas a fim de criar em paz os filhos. Mas nem por isso tudo corria em ordem no novo lar do casal. Caim, que tinha um gênio terrível estava sempre implicando com Abel. E o caçula, Set, todo dia trazia de fora um bicho novo como mascote. Da vez em que trouxe uma serpente, quase foi expulso de casa.

27-135 Depois disso Adão e Eva tiveram filhos e filhas. A descendência de alguns foi numerosa. E como naquele tempo não havia métodos de contracepção eficazes eles foram continuando até formar uma família maior do que a máfia napolitana inteira. Set gerou a Oit que gerou a Enos. Enos aos 90 anos gerou Cainã que gerou a Maalaeel que foi pai de Jarede que por sua vez também teve filhos e filhas. O filho mais velho de Jarede foi Tubal que gerou Meseque que gerou Gômer que gerou Magogue que foi pai de Madai que gerou Java, ufa! Enoque foi o pai de Matusalém que gerou a Lameque e Jafé. Os filhos de Jafé foram Réu e Harã. Viveu Jafé até 132 anos. Foram dois os filhos de Lameque; Arfaxade e Obal. Arfaxade morreu virgem mas Obal gerou Rifá e Orã. Os filhos de Rifá foram Társis, Quitim, Mizraim, Dodanim, Num-ninho-de-mafagafos-vivem-sete-mafagafinhos e Cuxe. Os filhos de Cuxe foram: Sebá – Havilá – Sabtá – Raamá – Sabtecá – Dedã – que chega até Noé passa por Abrãao toca e é gooool!

136 Viveu Adão 930 anos até que uma cobra o picou. Em seu enterro, Eva foi a caráter, trajando uma elegante parreira de uvas negras.

25/10/2009

Fonte: ViaPolítica/O autor

Silvio Fernando é jornalista e psicólogo formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Formou-se também em roteiro e dramaturgia pelo Núcleo do Teatro de Arena paulista. Entre outros veículos, foi colunista e crítico de cinema

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sobre conflito social e luta de classe.

A instabilidade econômica gera inquietação uma vez que na sociedade capitalista, tudo que pode dar estabilidade social custa dinheiro.

O que determina a instabilidade econômica? Podemos dizer que é o desemprego, mas aí, temos a ocupação informal provendo uma parte das famílias brasileiras; nesse caso, apesar de não ser exatamente um emprego, mas essas pessoas conseguem reunir condições para adquirirem mercadorias e as revenderem nas vias públicas.

Entretanto não é maioria que está na ocupação informal.Uma grande parte está trabalhando em lojas de departamentos,supermercados, em diversas funções cujos salários variam ( com pequenas diferenças) entre elas: em uma loja de departamentos temos o caixa,o vendedor, o supervisor, o gerente( em algumas eles são diferenciados até pela cor das roupas).Existe ai uma modesta hierarquia entre os funcionários.

Essa gente percebe salários que não atingem um patamar aceitável para que possam estar pagando plano de saúde ou médico particular; escolas, universidades, odontólogos, e ainda adquirir as inúmeras cestas básicas que uma família precisa para viver dignamente durante um mês ( o tempo decorrido entre o recebimento do salário).

Mas os donos das lojas de departamentos, claro, têm acesso fácil a todos esses itens que descrevo acima.

Seus funcionários sabem disso.

Alguns pensam que podem um dia também ser um dono de loja de departamentos.
Mas a maioria sabe que esse dia nunca vai chegar.

Mesmo que não expressem, não declarem sabem disso. O que eles não têm é consciência, ainda, de que são a classe explorada e que seus patrões são a classe exploradora.

Talvez em muitos momentos eles até comentem que se sentem injustiçados, mas, a realidade da exploração ainda não está clara em suas mentes. E até acreditam em ascensão social. É essa visão que faz com que, no mundo de hoje, ter posse ou não é que diferencia uma classe e não a questão da exploração, justamente por causa da falta de consciência de classe entre esses operários, trabalhadores, funcionários, etc. Ou seja, o proletariado.

Mas essa gente aí de que falo ainda não é a maioria; a maioria está fora do mercado de trabalho, fora da ocupação informal e nesses casos não se trata mais apenas de instabilidade econômica, mas de miséria, ou seja, como dizem os técnicos, “abaixo da linha da pobreza”, como se pobreza fosse algo para se aceitar.

Para Karl Marx não é o ter consciência (ser racional), nem tampouco ser um animal político, que confere ao homem sua singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto ideal.

É isso que o diferencia dos outros animais.

E o que torna o homem capaz de produzir suas condições de existência?

“O homem se constitui a partir de seu próprio trabalho, e sua sociedade se constitui a partir de suas condições materiais de produção, que dependem de fatores naturais (clima, biologia, geografia...) ou seja, relação homem-Natureza, assim como da divisão social do trabalho, sua cultura.”(Materialismo Dialético-Conteúdo Global- http://www.conteudoglobal.com/personalidades/karl_marx/index.asp?action=filosofia_marx&nome=A+Filosofia+de+Marx)

O contexto histórico nos conduz a perceber que nos primórdios havia um espírito de coletivismo: todos compartilhavam da mesma terra, não havia propriedade privada; até a caça era compartilhada por todos. As pessoas viviam em comunidades e sempre se preocupavam umas com as outras, em prover as necessidades uns dos outros.

A partir das descobertas territoriais, o homem tronou-se colonizador e com isso surgiu o escravismo: O escravo servia exclusivamente ao seu senhor, produzia para ele e o seu viver era em função dele.

O resto da historia, sabemos: feudalismo, capitalismo mercantilista, capitalismo industrial ( nesse período originou-se a classe do proletariado)

E como todo sistema tem seu período de crise e, consequentemente, uma necessidade de mudança, Adam Smith (o primeiro a incorporar ao trabalho a idéia de riqueza) desenvolveu o liberalismo econômico.

Observa-se assim, que ao longo desse processo histórico, acabaram por se formar as duas classes,por natureza, antagônicas: burguesia e proletariado.

Segundo Marx, sempre existiu uma permanente dialética das forças entre poderosos e fracos, opressores e oprimidos na história da humanidade, (senhores x escravos, nobres feudais x servos, burgueses x proletariados). ou seja,uma permanente luta de classes.

Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para o seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental do sistema.

Nos tempos de hoje, por exemplo, a força vendida pelo operário ao patrão é utilizada durante 8 ou mais horas.( por exemplo o caso das empregadas domésticas, que as patroas não assinam carteiras,pagam, apenas um salário mínimo, e exigem um horário muito além das 8 horas, tem, empregada que entra 7 horas e sai 19 horas)

A mais-valia é constituída pela diferença entre o preço pelo qual o empresário compra a força de trabalho (8 horas e nos casos das horas extras trabalhadas) e o preço pelo qual ele vende o resultado, que naturalmente, o pagamento das horas extras não cobre).Percebe-se, então, que quanto menor o preço pago ao operário e quanto maior a duração da jornada de trabalho, tanto maior o lucro empresarial ainda que ele pague as horas extras trabalhadas.

Atualmente, o lucro empresarial é sustentado através do que se denomina mais-valia relativa (em oposição à primeira forma, chamada mais-valia absoluta), que consiste em aumentar a produtividade do trabalho, através da racionalização e aperfeiçoamento tecnológico, fator esse que acaba gerando o desemprego pois demite pessoas em massa. Além do mais, veio com a idéia de que as pessoas precisam de especialização que o Estado não oferece ou oferce apenas para atingir um numero reduzidos de usuários e as pessoas têm que pagar para se especializarem. Dessa forma, não tendo condições para isso, ficam fora do mercado de trabalho.

Essa exclusão resulta não apenas em instabilidade econômica, mas total falta de recursos para provimento seu e de sua família, ou seja, miséria ou abaixo da linha da pobreza (porque o capitalismo trabalha assim: se você ganha um salário mínimo, já pode ter direito a uma cesta básica por mês, então não está com fome)

Os filhos dessas famílias, famintos, vão para as ruas, esmolar,alguns vão para os sinais fazer malabarismos para conseguir trocados, limpar para brisas de carros; outros passam a praticar pequenos furtos e outros passam a fazer assaltos à mão armada porque se integraram a outros grupos constituído de adolescentes e jovens na mesma situação, controlados por adultos na mesma situação.

E por quê?

Na rua, eles vêem os filhos das classes privilegiadas exibirem-se com seus tênis de ultima marca que muitas vezes custa muito mais que um salário mínimo e aí, vem a frustração, a tristeza, e finalmente uma revolta que faz com que uma já considerável parcela conduza-se com violência para conseguir o que desejam, a despeito das forças de repressão do aparelho estatal que, Tb mal remuneradas, entretanto, parecem não se importar de estarem mais a serviço da proteção do patrimônio do que das vidas das pessoas.

Na economia do capitalismo, a miséria é a realidade contextual onde os menos favorecidos são a imensa maioria e onde os que detêm a riqueza é a esmagadora minoria. A questão da dispersão da renda média acaba por conduzir à miséria uma faixa da população que ainda nela não se achava, ou seja,, á total falta de recursos, à penúria,à pobreza extrema, que exclui da sociedade essas pessoas pois elas não têm e no contexto capitalista, só vale quem tem.E com isso, surgem os conflitos sociais pois essa massa, no fundo, não aceita essa situação.

Mas a sociedade capitalista administra os conflitos sociais com os programas de
Bolsas(de parte do Governo), com a ajuda das ONGS, que por sua vez, estão a serviço dos parlamentares ou criadas por eles para fingir que estão fazendo bom uso do dinheiro público ajudando um numero reduzido da população, aqueles que lhes angariaram votos), com os planos de saúde empresariais( uma grande loja de departamentos, por exemplo, resolve contratar os serviços da UNIMED para seus funcionários ); e dessa forma, tenta neutralizar qualquer tentativa de luta de classe, ou seja, a revolta dos explorados contra a burguesia.

Pelo que leio, entendo e pela minha visão de mundo e tento expor acima, concluo que entre lutas de classe e conflito social existe uma diferença em que o conflito se estabelece a partir das desigualdades sociais, a injustiça social, a má distribuição da renda e que, conforme a conscientização das massas para essa realidade que às impele para a miséria e exclusão, pode ser deflagrada a luta de classe de forma literal uma vez que ela existe naturalmente em função do antagonismo permanente: se sou empregado não sou patrão. E por mais que o proletário pense que um dia pode ser um patrão, até ele chegar lá haverá um espaço de tempo em que estará lutando contra ser classe proletária desejando ser classe burguesa e achando que trabalhando para o patrão pode chegar a ficar igual a ele. E o patrão, muito esperto, cria mecanismos que despertem no proletário a sensação de que isso pode acontecer e com isso vai conseguindo melhor produtividade.

Eu entendo com isso que há, conforme o próprio Marx refere, a luta permanente de classes( o proletário quer ser burguês mas o burguês, que sabe que o proletário sonha em ser burguês, vai criar mecanismos para que ele acredite que um dia será por conta da força do trabalho que vende ao patrão, e o pior que muitos acreditam nisso- “ se eu trabalhar duro eu consigo”).

O burguês, (o patrão, o empresário, o banqueiro, por exemplo) assim, se aproveita, também, da falta de consciência que atinge ainda grande parte do proletário e cria mecanismos para que ela se prolifere.

Ninféia G

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pequena análise sobre o patrimônio dos presidenciáveis.

Ao analisar o patrimônio dos presidenciáveis, achei um ponto interessante com relação aos candidatos dos partidos a serviço da burguesia: quando o candidato tem pouco o vice tem demais. Ou vice versa, quer dizer, o suficiente para a campanha já que estão vinculados ao mesmo partido.
Vamos observar:
Marina Silva (PV)
R$ 149.264,38
Vice – Guilherme Leal (PV)
R$ 1.197.000.000
Dilma Rousseff (PT)
R$ 1.060.000,00
Vice – Michel Temer (PMDB)
R$ 6.052.779,19
Eymael (PSDC)
R$ 3.100.000,00
Vice – José Paulo da Silva Neto (PSDC)
R$ 119.000,00
José Serra (PSDB
R$ 1.420.000,00
Vice – Índio da Costa (DEM)
R$ 1.448.230,18
p.s- no caso do PSOL não o incluo entre os partidos a serviço da burguesia, apesar do patrimônio bem grandinho do candidato a presidente.Desconheço se ele é um empresário, um industrial, entretanto, se for, certamente que é um burguês.De repente, é um burguês com boas intenções( será que existe isso?)
Plínio de Arruda Sampaio (Psol)
R$ 2.100.000,00
Vice – Hamilton Moreira (Psol
R$ 19.000,00
*********************************************************************
A partir daí tem um salto para baixo, os partidos dos pobres:
Ivan Pinheiro (PCB)
R$ 355.800,00-
Vice – Edmilson Silva Costa (PCB)
R$ 200.000,00
Levy Fidélix (PRTB)-
R$ 150.724,54
Vice – Luiz Eduardo Ayres (PRTB)
R$ 219.390
Rui Costa Pimenta (PCO)-
R$ 80.000,00
p.s- não tem referencia ao vice.
Zé Maria (PSTU)-
R$ 16.000,00
Vice – Cláudia Durans (PSTU) -
R$ 0,00
COMENTÁRIOS:
O vice da candidata do PT é o 2º mais rico da lista.
O vice da candidata do PV é o mais rico da lista, e ponha rico nisso!Afinal, para que ele quer ser vice? Já está bilionário!
Impressionante como os candidatos do PSDB estão equilibrados!
Bom, pelo menos os candidatos dos partidos dos pobres PCB, PRTB e PSTU tem patrimônio aceitável. No caso do ultimo, a vice nada tem!!
Enquanto bilionários e milionários tiverem direito a tentar serem presidentes ou vice, estamos “fritos”. Porque eles vão querer ficar mais ricos e assim privilegiar suas corporações ou aquelas, certamente, estrangeiras, de quem são sócios.


Ninféia G

terça-feira, 6 de julho de 2010

A herança escravocrata da sociedade brasileira.

Por João Pedro Stedile

Havia um costume de lembrarmos o dia 13 de maio. Este ano, poucas vozes se manifestaram. Os movimentos sociais afrodescendentes berraram, mais algum pequeno artigo por aí e mais nada.

O " esquecimento deliberado" é também uma forma de esconder as formas modernas de exploração e de humilhação que a burguesia impõe ao nosso país.

Todos os anos a Polícia Federal liberta milhares de trabalhadores submetidos a trabalho escravo.E o que mais chama a atenção: essa pr´tica acontece entre fazendas do chamado agronegócio moderno,pertodo Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília. Imaginem o que acontce lá nos grotões.

Usinas de pessoas bem pensantes e financiadores de campanhas eleitorais dacidade de Campos(RJ), também praticam. Em Unaí(MG),bem perto de Brasília, há alguns anos form assassinados dois fiscais do Ministério do Trabalho e mais o motorista que os acompanhava em diligência para apreender trabalho escravo. O mandante, identificado pela polícia, fazendeiro "moderno",em vez de parar na cadeia, virou prefeito. E seu partido "moderno", não impediu.

Há no Brasil mais de oito milhões de pessoas que se submetem a serem trabalhdores domésticos nas casas de familia. É a segunda maior catgoria de trabalhadores. Está atrás apenas dos trabalhadores rurais, que são 16 milhões.A lei determina que todos tenham arteira assinada e a garantia de férias, 13ºsal´rio, rclhimento de INSS par grantir a aposentadoria. Apenas 26% dos seus patrões, a classe média branquela das cidades, cumprem a lei.

Muitos edifícios das nossas cidades persistem com a famosa discriminação: elevador para os serviçais e elevador social! A maioria dos dormitórios planejados para os trabalhdores domésticos nos edifícios de luxo é menor que o espaço da garagem para o automóvel.

São sinais de como a herança escravocrata ainda marca nossa sociedade. Por isso, talvez, a burguesia e seu partido da imprensa golpista, não quer falar do assunto, nem no dia 13 de maio.

Por essa razão, também seus representantes na Câmara dos Deputados escondem há sete anos o projeto de Lei PEC 438, que determina que todas as fazendas com trabalho escravo devem ser desapropriadas e entregues para a reforma agrária. O projeto já foi aprovado pelo Senado( pasmem!!) em duas votações,mas dorme nas gavetas da Câmara. De fato,o sr.Michel Temer deve ter razão, não deve ser prioridade para os parlamentares um tema tão irrelevante como a continuidade do trabalho escravo na sociedade brasileira.

Se voce acha que isso é uma vergonha, escreva para os deputados,em especial ao presidente da Câmara,perguntando porque ele esqueceu o projeto na gaveta. Para que pelo menos saibamos os nomes dos deputados que, como a senadora Kátia Abreu( Arena-TO), apoiam abertamente o trabalho escravo, já que, sergundo ela, essa classificação é uma mera manipulação do Ministério do Trabalho.


JOÃO PEDRO STEDILE É MEMBRO DA COORDENAÇÃO NACIONAL DO MST E DA VIA CAMPESINA.

O patriotismo verde-amarelo.

Por Arlete Barbosa Guimarães

O espetáculo Copa do Mundo, acabou, para o Brasil, na sexta feira passada e ouço pessoas que conheço ,comentarem : " troquei logo a camisa verde e amarela por uma outra, não vou ficar vestindo se não tenho nada para comemorar".

O patriotismo dessas pessoas ,infelizmente, só se manifesta na época dessa imensa feira do futebol mundial. Enquanto nossos professores, percebendo salários totalmente inadequados, alfabetizam seus filhos. E nenhuma camisa verde e amarela é vestida para protestar contra isso, com alguma frase mais ou menos assim: "somos brasileiros, nossos filhos têm direito a educação pública de qualidade, paguem melhor os professores".

O ex- jogador de futebol, o médico Sócrates, escreveu que a seleção da CBF que foi à Copa, era formada quase que exclusivamente por jogadores de times estrangeiros sem nenhuma identidade com o povo brasileiro.

Guilherme Scalzilli, historiador e escritor, escreveu que eles nem ao menos eram melhores do que dezenas de atletas que jogam no país que poderiam ter formado uma equipe mais entrosada, motivada e empolgante.
Mas , o " patriotismo" de tempos de copa manifestou-se, em adoração, a esse time nem um pouco brasileiro.

Mas nossos professores de ensino fundamental, são todos genuinamente brasileiros, não exercem a profissão em nenhuma escola de nenhum país estrangeiro e não existe a seleção dos professores e nenhuma feira mundial para que eles defendam a nossa linda bandeira.

Mas, o time estrangeiro perdeu.

Felizmente ou infelizmente?

Nem vou responder a essa minha pergunta.

Acredito que temos agora uma maratona mais importante, que são as eleições de 2010, na qual partidos que até bem pouco tempo eram inimigos estão juntos, em mega coligações, nas esferas estaduais ou federais, conspirando para mais quatro anos de enrolação, comprando, vendendo, num eterno tráfico de influências, numa eterna comercialização de apoio.

Vamos aproveitar esses três meses de campanha eleitoral que hoje se inicia, para refletir em como vamos fazer para que o poder do capital perca, um pouco, pelo menos, sua capacidade de seduzir, de impor, de violentar.

ARLETE BARBOSA GUIMARÃES É ASSISTENTE SOCIAL, SERVIDORA PÚBLICA E POETA EM BELÉM DO PARÁ.
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