TODOS PELA CONSTRUÇÃO DO II FÓRUM PELA PAZ COM JUSTIÇA
SOCIAL E POR UMA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE NA COLÔMBIA.
Caros companheiros e
companheiras do Brasil, militantes de esquerda e democratas, recebam uma
fraternal saudação.
Convidamos a todos e
todas a se somarem à construção do II FÔRUM PELA PAZ COM JUSTIÇA SOCIAL NA
COLÔMBIA, em um importante momento de ascensão das lutas sociais e
populares nesse país, no qual se está possivelmente vivendo o maior avanço dos
últimos tempos, forjando a unidade de diversas correntes políticas e
ideológicas, para a construção de uma nova Colômbia em paz com justiça social,
democracia e soberania, e apontando para a superação das causas estruturais
(políticas econômicas e sociais) de uma guerra que atinge e sangra o povo
colombiano há mais de 50 anos.
No mês de maio de 2013
realizamos o I FÔRUM PELA PAZ, na cidade de Porto Alegre, em uma
iniciativa da Marcha Patriótica (organização ampla, plural, na qual confluem
mais de 2.000 organizações com um espectro de forças colombianas que lutam pela
paz com justiça social, democracia e a soberania), junto a mais de 30
organizações políticas e movimentos sociais do Brasil. O evento contou com
aproximadamente 1.000 participantes de mais de 100 organizações políticas e
sociais de toda a América Latina, especialmente do Cone sul, destacando-se a
participação de vários parlamentares desta região e da Europa.
Nesse fórum surgiram
várias propostas para a ação de solidariedade com as lutas do povo colombiano e
particularmente se deu um respaldo total ao processo de paz que segue seu curso
em Havana, entre as FARC-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia –
Exército do Povo) e o Estado colombiano, tendo na presidência atualmente Juan
Manuel Santos Calderón.
Hoje, continuamos
insistindo na necessidade de dar a conhecer a importância desse diálogo para
todos os povos de latino-américa. Fazendo ênfase nas demandas do conjunto do
movimento social e popular, na participação ativa, ampla e direta do povo nesse
processo, na necessidade cessar fogo bilateral, nas garantias políticas e de
respeito aos direitos humanos para a mobilização do povo, e de ampliar esse
diálogo a outras forças insurgentes na Colômbia, como o ELN (Exército de
Libertação Nacional) e o EPL (Exército Popular de Libertação).
Dentre as propostas que
foram feitas, destacamos a realização de uma primeira visita de solidariedade
pela paz com justiça social na Colômbia, na qual participaram diversas
organizações do Brasil e da Europa. Os participantes tiveram a oportunidade de
conhecer parte da realidade de nosso povo, das lutas das organizações
camponesas, estudantis, indígenas, de trabalhadores, negros, mães de filhos
presos políticos, entre outras, assim como dos partidos e movimentos políticos,
e das plataformas de unidade. E daí surgiu a iniciativa de realizar um II Fórum
pela paz com justiça social na Colômbia.
O aprofundamento dos
diálogos de paz e da necessidade de criar as bases para uma Colômbia com
transformações políticas, econômicas e sociais, emerge a ideia de uma
Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que possibilite as condições para
avançar na consolidação dos instrumentos democráticos para que o povo seja o
ator fundamental e artífice das mudanças.
Por isso, não podem parar
na Colômbia as mobilizações, as passeatas, as justas paralisações e greves dos
trabalhadores da cidade e do campo, de estudantes, indígenas, negros, do
conjunto do movimento social e popular colombiano.
Mas, tampouco pode parar
o acompanhamento e solidariedade internacional, que é uma garantia importante,
fundamental para que continuem os diálogos, para que se ampliem e se ponha
ponto final à estratégia paramilitar e ao terror das forças do Estado.
É por isso que estamos
convocando todas as organizações democráticas, progressistas, de esquerda e das
mais diversas correntes políticas do Brasil e do Cone Sul que defendem as
liberdades democráticas e o respeito aos direitos humanos a construir o II
Fórum.
Propomos debater e
construir o tema e formato desse II Fórum para que efetivamente difunda ainda
mais a realidade social colombiana, que é ocultada, negada e/ou distorcida pela
grande mídia na América Latina e em todo o mundo, e seu impacto na realidade
regional e continental.
O II Fórum pode definir
caminhos e propostas que possibilitem um aprofundamento na solidariedade
concreta com as lutas do povo colombiano e entre nossos povos irmãos em temas
tão relevantes como direitos humanos (na Colômbia há desaparecimentos forçados,
prática de extermínio físico, mais de 9.500 presos políticos submetidos à
tortura, tratamentos cruéis, desumanos e degradantes), a criminalização do
movimento popular, o deslocamento interno e a migração forçada, a reforma
agrária, os cultivos de uso ilícito, dentre outros.
De maneira geral é
importante construir uma agenda de solidariedade pela vida, a paz com justiça
social, democracia e soberania na América Latina. Em particular queremos
discutir os impactos de uma saída política ao conflito social e armado na
Colômbia e as possibilidades de uma ANC popular e democrática. Mas, para isso
precisamos somar esforços em todos os campos, trabalhando na informação, a
organização e o acompanhamento das lutas sociais tanto nas instâncias
institucionais como a partir dos partidos políticos, movimentos sociais e
organizações em geral, na qual os brasileiros possam de maneira coletiva e
diferenciada oferecer suas contribuições para este processo.
A luta do povo colombiano
e suas possibilidades de alcançar a paz com justiça social e por uma
constituinte democrática, é uma luta de todos os povos da América Latina,
porque é, junto com a Venezuela, um dos principais baluartes das lutas contra o
imperialismo no continente!
Esperamos sua
participação na próxima reunião de preparação do II fórum, na sexta feira 01º
de agosto, às 17:30h no Sindicato dos Advogados, rua Abolição, 167, Bela Vista
(local por confirmar) – São Paulo.
Até a vitória, seguimos
em marcha pela segunda e definitiva independência, da Colômbia e América Latina
toda!
Marcha Patriótica
Capítulo Brasil
Comissão Internacional
da Marcha Patriótica
Apoiam:
Brigadas Populares.
Cebrapaz.
Movimento dos Pequenos
Agricultores.
Organização Comunista
Arma da Crítica.
Partido Comunista
Brasileiro.
Partido Comunista do
Brasil.
UJC.
Unegro.
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