2 de dezembro de 2015 - 20h23
Stédile: Movimentos irão às ruas impedir tentativa de ferir democracia
A decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de aceitar o pedido de impeachment contra a presidenta constitucionalmente eleita, Dilma Rousseff, já provoca reação dos movimentos sociais. O líder do MST, João Pedro Stédile, disse, ainda nesta quarta (2), que as entidades irão às ruas barrar a tentativa de passar por cima da democracia.
Cunha decidiu aceitar o processo de impeachment no mesmo dia em que deputados do PT anunciaram que votarão contra ele no Conselho de Ética da Câmara, onde é investigado por participação no escândalo da Lava Jato.
“Certamente, os movimentos populares irão fazer suas avaliações e,
nos próximos dias, nos articularemos para programarmos mobilizações e
impedirmos, nas ruas, qualquer tentativa de ferir nossa nascente
democracia. O povo brasileiro elegeu a presidenta e mais 27 de
governadores. E todos têm direito de concluírem seus mandatos
constitucionais.”
Stédile afirmou ainda que Eduardo Cunha “não tem moral” para encaminhar processo de impeachment. “Se ele tivesse um pingo de dignidade já teria renunciado para se defender no STF, onde é acusado, com fartas provas, de corrupção.”
Stédile afirmou ainda que Eduardo Cunha “não tem moral” para encaminhar processo de impeachment. “Se ele tivesse um pingo de dignidade já teria renunciado para se defender no STF, onde é acusado, com fartas provas, de corrupção.”
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