La Habana, Cuba, 16 de setembro de 2015
O chefe da Subcomissão Técnica das FARC-EP, Carlos Antonio Lozada, expôs hoje a visão insurgente sobre o desenvolvimento geral dos diálogos.
Segundo o porta-voz, o bloqueio do debate sobre justiça ou a culminação do ponto sobre vítimas não significam a firma do acordo final ainda, já que ficam muitos pontos por resolver: o ponto 3 “Fim do Conflito”, o ponto 6 sobre implementação e referenda; 22 asteriscos adiados e 28 restrições dos primeiros 3 acordos parciais.
Sobre o ponto “Implementação, verificação e referenda”, Lozada insistiu que deve ser discutido de forma bilateral. O Projeto de Ato Legislativo, apresentado ante o Congresso, no qual se estabelecem instrumentos jurídicos para a implementação do acordo final, não foi combinado com a insurgência.
As FARC-EP puseram à consideração da contraparte duas propostas sobre a mesa, no marco do sexto ponto: a criação de uma Comissão de Acompanhamento para o Desenvolvimento Normativo dos Acordos, e a proposta de uma Assembleia Nacional Constituinte.
Concluiu dizendo: “Para que insistir, então, em procedimentos que, provado está, só servem para infectar com desconfiança o ambiente que deve rodear as partes que se aproximam da firma de um pacto histórico?”
Escritório de Imprensa da Delegação de Paz FARC-EP
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Equipe ANNCOL - Brasil
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