sexta-feira, 15 de maio de 2015

A 70 anos do dia da vitória contra o Nazismo

COMANDANTE FIDEL CASTO SUSTENTA:
Nosso direito a ser Marxistas-Leninistas
O líder histórico da Revolução, ao comemorar-se o 70º aniversário da Grande Guerra Pátria, expressa sua profunda admiração pelo heroico povo soviético que prestou à humanidade um colossal serviço

Depois de amanhã, 9 de maio, se comemorará o 70º aniversário da Grande Guerra Pátria. Dada a diferença de hora, quando elaboro estas linhas, os soldados e oficiais do Exército da Federação Russa, plenos de orgulho, estarão exercitando na Praça Vermelha de Moscou com os rápidos e marciais passos que os caracterizam.
Lênin foi um genial estrategista revolucionário que não vacilou em assumir as ideias de Marx e levá-las a cabo num país imenso e só em parte industrializado, cujo partido proletário se converteu no mais radical e audaz do planeta após a maior matança que o capitalismo havia promovido no mundo, onde pela primeira vez os tanques, as armas automáticas, a aviação e os gases asfixiantes fizeram sua aparição nas guerras, e até um famoso canhão capaz de lançar um pesado projétil a mais de cem quilômetros fez constar sua participação na sangrenta contenda.
Daquela matança surgiu a Liga das Nações, uma instituição que devia preservar a paz e não conseguiu sequer impedir o avanço acelerado do colonialismo na África, grande parte de Ásia, Oceania, do Caribe, Canadá e um grosseiro colonialismo na América Latina.
Apenas 20 anos depois, outra espantosa guerra mundial explodiu na Europa, cujo preâmbulo foi a Guerra Civil em Espanha, iniciada em 1936. Após a massacrante derrota nazista, as nações depositaram suas esperanças na Organização das Nações Unidas, que se esforça por criar a cooperação que ponha fim às agressões e às guerras, onde os países possam preservar a paz, o desenvolvimento e a cooperação pacífica dos Estados grandes e pequenos, ricos ou pobres do planeta.
Milhões de cientistas poderiam, entre outras tarefas, incrementar as possibilidades de sobrevivência da espécie humana, já ameaçada com a escassez de água e alimentos para milhares de milhões de pessoas num breve lapso de tempo.
Já somos 7 bilhões e 300 milhões os habitantes no planeta. No ano de 1800 só havia 978 milhões; esta cifra se elevou a 6.070 bilhões em 2000; e em 2050, segundo cálculos conservadores, haverá 10 bilhões.
Desde logo, apenas se menciona que à Europa Ocidental chegam embarcações repletas de emigrantes transportados em qualquer tipo de barco, um rio de emigrantes africanos, do continente colonizado pelos europeus durante centenas de anos.
Há 23 anos, numa Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, expressei: “Uma importante espécie biológica está em risco de desaparecer pela rápida e progressiva liquidação de suas condições naturais de vida: o homem.” Não sabia então, no entanto, quão perto estávamos disso.
Ao comemorar-se o 70º aniversário da Grande Guerra Pátria, desejo fazer constar nossa profunda admiração pelo heroico povo soviético que prestou à humanidade um colossal serviço.
Hoje é possível a sólida aliança entre os povos da Federação Russa e o Estado de mais rápido avanço econômico do mundo: a República Popular Chinesa; ambos países com sua estreita cooperação, sua avançada ciência e seus poderosos exércitos e valentes soldados constituem um escudo poderoso da paz e da segurança mundial, a fim de que a vida de nossa espécie possa ser preservada.
A saúde física e mental e o espírito de solidariedade são normas que devem prevalecer, ou o destino do ser humano, este que conhecemos, se perderá para sempre.
Os 27 milhões de soviéticos que morreram na Grande Guerra Pátria fizeram-no também pela humanidade e pelo direito a pensar e a ser socialistas, ser marxistas-leninistas, ser comunistas, e a sair da pré-história.

Equipe ANNCOL - Brasil

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