terça-feira, 1 de setembro de 2015

Oligarquia santouribista investe contra Venezuela bolivariana

A Santos e seus amiguinhos da coalizão de governo [parapolíticos,
social-liberais, conservadores e pseudo progressistas aliados das
máfias das drogas e dos combustíveis] se lhes caiu a máscara, se lhes
terminou a farsa, e se prostraram como mansas ovelhas ante o Chefe
supremo do paramilitarismo [AUV]. A crise na fronteira com Venezuela
põe a nu as cicatrizes sociais de um país cheio de deslocados pela
violência dos grupos paramilitares financiados e organizados pelos
grandes poderes e suas forças militares.
O senhor Santos comunicou a decisão de chamar a consultas seu
embaixador ante o governo da República Bolivariana de Venezuela. Em
resposta, Caracas solicitou a seu Embaixador Ivan Rincón deslocar-se
para consultas em seu país. Estes fatos se somam à cadeia de
provocações e estratégias da ultra direita colombiana para
desestabilizar e derrocar o governo legítimo do Presidente Nicolás
Maduro.
As relações entre as duas nações vivem um momento de crise pelo
agravamento da situação na fronteira que comunica Cúcuta com o Estado
do Táchira. As autoridades de Caracas foram impulsionadas a tomar um
conjunto de vigorosas medidas, incluído o bloqueio da passagem
fronteiriça que será indefinido e condicionada sua normalização a que
Santos se decida a controlar o contrabando e as ativas facções do
paramilitarismo. Essa decisão é consequência da sistemática sabotagem
promovida a partir da Colômbia para afetar a economia venezuelana, no
marco de uma brutal guerra econômica, mediante o contrabando de
combustíveis, alimentos e da manipulação do dólar desde as casas de
câmbio e das redes de manejo de divisas, assunto no qual está
envolvido o irmão de um dos mais importantes integrantes do gabinete
de Santos, e outros conhecidos dirigentes da política oficialista
santandereana.
É, certamente, resultado da ação dos grupos paramilitares e bandos
criminosos, utilizados pelas velhas camarilhas oligárquicas, locais e
regionais, para impor seu domínio e controle territorial mediante a
morte, o terror, o deslocamento forçado e o massacre.
Brigadas e batalhões militares e policiais na fronteira organizam
deliberadamente redes de assassinos que se situam na fronteira e se
infiltram em território venezuelano para articular-se aos planos
golpistas contra o Estado bolivariano. Usugas [uribenhos], restolhos,
águias negras, autodefesas do norte, são os grupos mais
caracterizados, encarregados do contrabando, do crime e do terror
contra a população dos municípios fronteiriços. Essas redes
mercenárias são parte da infraestrutura de violência que acompanha
Uribe Vélez, seu principal promotor e defensor.
Precisamente esse personagem é quem organizou um show em Cúcuta para
se apresentar como uma vítima e um falso defensor dos colombianos que
tiveram que ir para Venezuela devido à situação de pobreza e violência
que os afeta em seus lugares de origem. Uribe, em cujos governos
ocorreram os maiores deslocamentos de campesinos e “falsos positivos”,
está utilizando a complexa situação para realizar um alerta a vários
bandos orientado a sabotar os diálogos de paz de Havana, romper a
unidade latino-americana [Unasul] e levar à ruptura de relações
diplomáticas entre Colômbia e Venezuela.
De imediato, toda a elite dominante no Estado saiu a cercá-lo, a
respaldá-lo. De novo cobra forma o Santouribismo, como o bloco de
poder que mostra seus caninos de guerra para manter a estrutura de
dominação e exclusão prevalecente no regime político interno.
Santistas, neoliberais, parapolíticos, social-liberais, conservadores,
demagogos pseudo esquerdistas aliados eleitorais regionais com a máfia
da droga e dos combustíveis, “corruptos” de todos os pelames,
alimentados pela corruptela santista das regalias petroleiras, se
abraçam para atacar e desestabilizar as conquistas populares da nação
venezuelana e ao governo soberano e revolucionário do Presidente
Nicolás Maduro.
Evidentemente, se equivocam. Encontrarão a resposta digna e enérgica
do povo de Bolívar e Chávez.
Em Colômbia, o povo repudia esta oligarquia reacionária associada ao
imperialismo em sua pretensão de destruir as conquistas sociais e
democráticas dos venezuelanos.




NOTA 1. Repugnante el papel de la falsimedia mediatica colombiana en
este caso, como en todos; la degradación de Paracol es repugnante.
Abandonaron los buenos modales, el maltrato al Presidente Maduro y la
Canciller Rodríguez es de alcantarilla. Es una cloaca mediática que
debería terminar como Globovision. Eso solo se lograra con un cambio
profundo en nuestra sociedad, que llegara con los avances de la paz.

NOTA 2. Acostumbrado a repartir prevendas para comprar aliados, el
señor Santos, el mismo de los “falsos positivos” uribistas y la
agresión al Ecuador, ahora ofrece cebo para acomodar la paz a su
limitada visión. En vez de estar engañando con curules legislativas a
su contraparte en La Habana, lo que debió hacer hace mucho rato el
Estado fue restituir las 20 curules senatoriales, decenas de
diputaciones y centenas de concejalías a la Unión Patriótica,
exterminada por el bloque de poder que representa en la Casa de
Nariño.

El ofrecimiento de curules no es más que otra manifestación de la
“teoría de juegos” a que acuden en la Presidencia de la Republica en
los diálogos de paz para ver por donde les suena la flauta de su paz
neoliberal.

Recordemos que la teoría de juegos es un área de la matemática
aplicada que utiliza modelos para estudiar interacciones en
estructuras formalizadas de incentivos (los llamados «juegos») y
llevar a cabo procesos de decisión. Sus investigadores estudian las
estrategias óptimas así como el comportamiento previsto y observado de
individuos en juegos. Tipos de interacción aparentemente distintos
pueden, en realidad, presentar estructura de incentivo similar y, por
lo tanto, se puede representar mil veces conjuntamente un mismo juego,
así sea a través del Póker. Mañas del señor para intentar salir de
tanto aprieto que se le complicara con el alza de la crisis económica,
mas ahora con el cierre de la frontera, por donde se mueven miles de
millones de dólares de la narcoeconomia nacional.


--
Equipe ANNCOL - Brasil
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