sábado, 6 de fevereiro de 2016

[Editorial de ANNCOL]


]SEGUNDO VAZOU POR ALGUNS MEIOS “INDISCRETOS”, a “comitiva de grandes personalidades” colombianas que acompanharão o presidente JM Santos em sua viagem a Washington, para comemorar os 15 anos do Plano Colômbia, é uma lista frondosa de duzentas e cinquenta [250] pessoas, as quais viajam em dois aviões e se hospedarão em três hotéis 5 estrelas de Washington. Tudo às custas do erário ou dinheiros dos arruinados contribuintes colombianos pobres que são os que pagam o IVA. Os ricos não pagam impostos em Colômbia. Para eles há reformas tributárias excepcionais.
Viajam com o presidente, a família presidencial com seu golfinho Martín, a primeira-dama María Clemencia Rodríguez e seu irmão Maurício Rodríguez. As nove pessoas que se ocupam de sua atenção pessoal: um médico, uma fisioterapeuta, mais cinco homens de sua segurança e dois do serviço secreto colombiano como guardas-costas, pois não se confia na segurança brindada pelo Governo USA, e o temor de sofrer um atentado letal nos EUA é muito alto.
Inexplicavelmente, não vai na comitiva o sobrinho do presidente e diretor da revista Semana, deveria viajar por conta própria; porém, vão os demais representantes do Oligopólio Midiático Contra Insurgente colombiano: Gonzalo Córdoba, presidente de Caracol TV; Fidel Cano, diretor do El Espectador; Juan Roberto Vargas, de Caracol TV; três meios de propriedade da família Santo Domingo. Ademais, Fernando Quijano, diretor do diário La República; o diretor de La W, Julio Sánchez Cristo e a jornalista Camila Zuluaga.
TRÊS ESCOLHIDOS DO NEOLIBERALISMO PRIVADO de novo tipo: César Caicedo, presidente Colombina; Haroldo Eder, do grupo Manuelita; Miguel Cortes, do grupo Bolívar; o veterano Christian Daes, o presidente de Tecnoglass, junto com os presidentes das empresas de açúcar vallecaucanas; que se somam aos escolhidos do neoliberalismo oficial de velho tipo, como o Presidente de Ecopetrol Juan Carlos Echeverry e a Presidenta de Proexport María Claudia Lacouture.
Ademais, três dos generais das gigantescas FFMM colombianas, reconhecidos militaristas e beneficiários diretos das “bondades financeiras” do Plano Colômbia: os generais Fredy Padilla de León, Roso José Serrano, Óscar Naranjo, Jorge Enrique Mora e sua senhora Olga Oviedo, junto ao Diretor da Polícia Rodolfo Palomino.
Não importam os questionamentos sobre violações aos direitos humanos que se lhes tenham feito a esses generais reconhecidas ONGs estadunidenses e internacionais defensoras de DDHH, ou as denúncias por assédio sexual da comunidade do anel que continuam impunes. Não. O importante é mostrar “midiaticamente” ao mundo quem governa de fato e, para isso, a inflada lista de jornalistas pré pagos e diretores do Oligopólio Midiático Contra Insurgente colombiano. Mostrar quem tem o Poder para comprometer o país, sua economia, suas forças militares e seu futuro aos interesses imperiais dos EUA.


NÃO PODIAM FALTAR OS GRANDES BUROCRATAS que rodeiam o presidente Santos: a “chanceler” Holguín, o ministro de Defesa Villegas com sua esposa, a ministra de Comércio, as ministras conselheiras Lorena Gutiérrez, de comunicações Pilar Calerón, do Interior Cristo, o secretário privado do presidente Enrique Riveira, e o “infaltável”ministro para o pós conflito Rafael Pardo. Ver lista completa aquíhttp://www.las2orillas.co/wp-content/uploads/2016/02/invitados-santosok.pdf
No entanto, ANNCOL chama a atenção: não é o problema dos vultosos custos viáticos que demanda tal mobilização o que move nossa crítica, como o está assinalando o oportunista Uribe Vélez.
É O COMPROMISSO INEVITÁVEL que vai fazer o presidente de todos os colombianos ante o governo dos EUA para aprofundar a dependência a seus interesses imperialistas e para empenhar o futuro dos colombianos, e não para comprometer o governo dos EUA, ator principal e responsável direto da terrível e prolongada guerra contra insurgente travada em Colômbia, para que ajude a recuperar os milhões de hectares que queimou, como no Vietnã, com seu “agente laranja”, ou Glifosato, e para que ajude a financiar generosamente e sem as onerosas condições de que fala a senhora Albright, a etapa de transição social e política que se abrirá após a firma dos acordos de paz de Havana.


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