quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Paz com Constituinte e revogação do Congresso

Como o “marco jurídico” para a paz, o “congressinho” ou Comissão legislativa está condenado a fracassar. Sua posta em funcionamento significa, nem mais nem menos, que a velha classe politiqueira, corrupta e repudiada pelo povo, sequestre e assalte os acordos de paz para desviá-los e limitá-los em seus alcances democráticos e revolucionários. A paz só se consolidará e libertará todo seu potencial transformador mediante uma Constituinte popular e soberana que, entre outras tarefas, realize a revogação do atual poder legislativo e dê passagem a um regime parlamentar moderno, regional e transparente com a cidadania. Colômbia já não resiste mais a Cortes corruptas como a de Pretel, e menos o estabelecimento do coronelismo escancarado em que se converteu o obsoleto parlamento demoliberal da oligarquia.
O governo do senhor Santos e sua delegação plenipotenciária na Mesa de diálogos de Havana, se bem que tenha se aproximado do princípio da “integralidade e simultaneidade” do processo, fazem-no de maneira restrita e dubitativa. Os recentes acordos para acelerar o trabalho na Mesa e desescalar em Colômbia significaram um tratamento sincrônico de vários assuntos relacionados com o fim do conflito, a referenda e implementação dos consensos alcançados; no entanto, a parte oficial avança como uma roda solta, desconhecendo a bilateralidade estabelecida para o conteúdo geral da Agenda pactuada.
Já ocorreu com o chamado “Marco Jurídico” para a paz, tramitado e aprovado sem as consultas necessárias com a outra parte das conversações e, por isso, hoje jaz como uma espécie de prédio abandonado e sem que diga “é meu” Todo esse trabalho, incluídas as duas jurisprudências da Corte Constitucional, a inicial de exequibilidade e a seguinte de resposta a uma ação encetada pelo Doutor Rafael Guarin, ex-vice ministro da Defesa, se perdeu completamente. O funcionamento da subcomissão de justiça criada recentemente com excelentes juristas procedentes de lado e lado, deixou ver suas costuras, e um senhor Alfonso Cuellar, que as sabe todas, diz em Semana que “o mais aterrador é que no governo haja vozes dispostas a abandonar o que se trabalhou por anos e começar do zero, chama-se congressinho ou assembleia constituinte”. (http://bit.ly/1fBlgaW).
Os mesmos passos parece estar dando o Projeto de Ato Legislativo que se apresentará em setembro no Congresso para criar um “Congressinho” ou Comissão legislativa integrada pelos membros das comissões primeiras de ambas câmaras e outorgar faculdades especiais ao Presidente para que adote decisões em matéria política e judicial. A manobra contempla mecanismos de referenda que podem turvar a legitimidade da paz.
Assim como o “Marco Jurídico” não era a garantia da reconciliação, pois seu absurdo conteúdo e aplicação ficariam em mãos de um sistema judicial corrupto, tal como o demonstrou até a saciedade o modelo Pretel na Corte Constitucional, o Congressinho e as faculdades ao Presidente espantam pelo assalto e sequestro da atual classe política ao processo de paz. Seria a morte política do acordado para pôr fim ao conflito social e armado.
Me explico. Os atuais diálogos de paz entre o Estado e as Farc significam uma severa ruptura da ordem política imperante. Com a mesa de Havana e seus produtos está aflorando outra Colômbia. A da paz com justiça social e democracia ampliada. A terminação da guerra significa que o modelo e a democracia neoliberal serão coisas do passado, incluindo sua obsoleta institucionalidade, como o atual Congresso da República, no qual se concentra uma elite política corrupta e odiada pelas maiorias populares.
Confiar o pacote integral da paz ao atual Congresso, representado por um político corrupto como o Senador Velasco, autor do desfalque das regalias petroleiras no estado do Cauca, e recente aliado do Chefe do paramilitarismo nacional, com a finalidade de eleger sua irmã Jimena como prefeita de Popayán, seria fatal, é tanto como anunciar a guerra por mais 20 anos.
A solidez e consolidação da paz depende de seu trâmite legitimador mediante um mecanismo extraordinário como a Assembleia Constituinte popular apresentada pela delegação da resistência campesina revolucionária.
Essa tem sido a lição das recentes experiências revolucionárias em América Latina; de Venezuela, Equador e Bolívia. Só um mecanismo dessa envergadura garante a profundidade e consistência das reformas que resolvam as problemáticas causadoras das recorrentes crises políticas e sociais da nação.
Uma medida imprescindível do pacote de mudanças é a revogação do atual Congresso e a elaboração de um novo instrumento de representação e participação cidadã. Chegou a hora de ensaiar um regime parlamentar mais flexível, com senados e câmaras regionais, com controles reais da cidadania sobre os trabalhos dos legisladores para fazer efetivas as revogações quando assim o exijam as circunstâncias da democracia participativa. Um poder legislativo como o atual estragaria a institucionalidade que acompanhe o fim do prolongado conflito nacional.









Nota 1. La sigue embarrando Darío Acevedo. Su última novedad consiste en saltarse el reglamento de Twitter. Le dio por defecar (se) en el suyo. Echo por la borda los buenos modales de la docencia, dejando por el suelo los títulos, libros y apoyos en el gremio que dice haber acumulado como profesor titular de la Universidad Nacional en Medellín (http://bit.ly/1hDw8Hd). Juzguen Ustedes por este trino:
No piensen que este tipo está loco. Es normal que un tipo así defeque por la boca y hable por el Qlo. Estaliniano!
Raya en lo vulgar el viejo  y decadente sindicalista. Malos modales que bien pueden asimilarse al matoneo. Mas cordura profesor, no se descomponga, es lo mínimo que le podemos sugerir.
Con esas salida en falso arriesga a que también lo desescalen en Twitter o a que le ordenen otro receso como el que sabemos.
Nota 2. Pobrecito Ariel Peña la otra estrella del anticomunismo prehistórico junto a Mackenzie (http://bit.ly/1MPV7DP). A pesar de que él sí “ha estrenado la parte frontal de cerebro y que tiene muchas neuronas sin atrofiar y conectadas entre sí” es de una supina simpleza intelectual. Aun no logra niveles kantianos. Dan grima sus escritos, repiten el catecismo antimarxista de los cursos patrocinados por la CIA y la Embajada Americana para sindicalistas esquiroles como él. Por favor, "profesores" AcevedoBotero/Mackenzie, hay que elevar el nivel de este hombre. Que lea y estudie un poco más. Se quedó en los textos de la izquierda de los siglos XIX y XX. Le recomiendo consultar otros materiales sobre los marxismos del siglo XXI. Hay novedades. Por ejemplo, Cesar Altamira tiene un estupendo trabajo sobre los marxismos del nuevo siglo (ver en el siguiente enlace electrónico: http://bit.ly/1PvLXdf). Y si ese no le satisface, le sugiero para su gusto, que estudie dos extensas y eruditas obras del historiador conservador ingles Peter Watson sobre la historia intelectual del Siglo XX (http://bit.ly/1Jg6SNY). Ojala las aproveche bien y así deje de estar escribiendo majaderías con insultos.
Nota 3. Las de la Senadora parauribista Ana Mercedes Gómez (http://bit.ly/1KJ35sA). Dueña de un gigantesco monopolio mediático saca tiempo para dar lecciones, a su manera, sobre la libertad de expresión. No le da pena. Su periódico, el Colombiano de Medellín (http://bit.ly/1h8aVwP), cotizando en bolsa en más de 300 mil millones de pesos (así como lo oyen), según se dio a conocer en reciente negocio de compra/venta parcial adelantado con Alejandro Galvis, el mandamás inmobiliario y periodístico del grupo Vanguardia Liberal de Bucaramanga (otro aberrante monopolio de la falsimedia regional), que no es ejemplo de objetividad, ni de imparcialidad, que no tiene el mas mínimo respeto por el pensamiento crítico e independiente, que ha guardado por años y guarda un silencio cómplice frente a la guerra sucia, la masacre, el exterminio y vergüenzas humanas como la Escombrera de Medellín, donde se encuentran cientos de cadáveres de líderes de derechos humanos degollados por  los militares y paramilitares en connivencia, se da licencia para dizque darnos lecciones de ética, libre expresión y profesionalismo periodístico, a propósito de la revolución socialista bolivariana de Venezuela y de nuestra difícil labor como columnistas independientes en el Portal Anncol, en defensa de la paz con justicia social y democracia ampliada. No tenía razón Moritz Ackerman, un viejo comerciante que conocí en la izquierda universitaria, cuando me decía que Usted si era moderna en sus ideas y concepciones. Qué va!. Que ruina de periodismo el suyo. Indigna, por lo demás.
Señora, le planteo un reto para que desmienta nuestras consideraciones. A qué no es capaz de publicar una de nuestras columnas de Anncol en las páginas editoriales de su periódico, facilitando a sus lectores otra lectura del promisorio y alentador proceso de paz que se adelanta en La Habana. No ha de ser que solo se conozca la envenenada versión de su caudillo, el caballista del Uberrimo.
Nota 4. Quejas innecesarias de Don Joaquín Vallejo Arbeláez sobre Anncol (http://bit.ly/1EguGV7). Tan inteligente y erudito en unas cosas pero tan despistado en otras como en los servicios intelectuales y gramaticales que le proporciona al jefe del paramilitarismo colombiano, AUV el histérico caballista del Uberrimo. Lo conocí hace años por sus incursiones filosóficas y me parecía una persona seria. Hoy ciento una gran desilusión, no así por una de sus hijas de la que conozco su excelente labor pedagógica en la ciudad de Palmira.
Todo por hoy. Si siguen los insultos tocará ocuparse después de esta cáfila de necios de la ultraderecha que convirtieron la promoción de la guerra en su oficio predilecto.

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Equipe ANNCOL - Brasil





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