terça-feira, 28 de abril de 2015

União Latino-Americana de Agências de Notícias rechaça agressão dos EUA contra Venezuela

Venezuela não é uma ameaça. O povo venezuelano é portador de uma tradição de solidariedade que os latino-americanos relembramos sempre com profundo afeto”, manifesta o texto, emanado da IV Assembleia da ULAN, realizada em Quito, Equador.
Além disso, as agências de notícias integrantes da instância ratificaram seu compromisso de “informar desde uma visão que reconhece como valores centrais a irmandade de nossos povos a defesa da democracia em toda a região, o respeito à soberania e a não ingerência nos assuntos internos de nossos países”.
A seguir, o texto na íntegra:
As agências de notícias integrantes da União Latino-Americana de Agências de Notícias reunidas na cidade de Quito [Equador], no marco da IV Assembleia da ULAN durante os dias 23 e 24 de abril de 2015, ratificamos nosso compromisso de informar desde uma visão que reconhece como valores centrais a irmandade de nossos povos, a defesa da democracia em toda a região, o respeito à soberania e a não ingerência nos assuntos internos de nossos países
Neste sentido, as agências de notícias reunidas em Quito rechaçamos a agressão do governo dos Estados Unidos contra a República Bolivariana de Venezuela.
Venezuela não é uma ameaça. O povo venezuelano é portador de uma tradição de solidariedade que os latino-americanos relembramos sempre com profundo afeto.
Entendemos que nossa responsabilidade como agências públicas se incrementa frente ao desafio que impõem novas práticas de forças distanciadas de valores democráticos que utilizam o poder de diferentes meios e redes sociais para realizar campanhas de desestabilização que também visam dividir e violentar aos povos de nossa região, como pudemos evidenciar em experiências vividas em países como Argentina, Bolívia, Brasil e Equador.
A ULAN agradece a recepção dispensada pelo secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, e expressamos nosso total acordo com seu chamado de atenção sobre a necessidade de preservar nossa região como um espaço de paz, livre de armas nucleares, e sobre a existência hoje de formas mais sutis de intervenção contra nossos povos.
Sob esta ótica, assumimos hoje a responsabilidade de abordar com maior profundidade os fenômenos de violência que afetam a setores populares de países como Brasil e México, que requerem enfoques jornalísticos inovadores, mais responsáveis e com capacidade a fim de contribuir para sua solução.
Em outra ordem, as agências que integramos a ULAN ratificamos nossa responsabilidade para fortalecer o sítio web ANSUR (ansur.am) como uma ferramenta fundamental no caminho da integração através da comunicação.
Finalmente, a ULAN felicita e agradece aos companheiros da agência Andes pela excelente organização e disposição para que a IV Reunião Executiva fosse exitosa. Ampliamos nosso agradecimento ao povo equatoriano pelo tratamento fraternal que proporcionou a nossas delegações.

Tradução de Joaquim Lisboa Neto

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Assim manipulam os meios de comunicação em Colômbia
A manipulação dos meios de comunicação aos colombianos e colombianas chega à beira do cinismo. Torna infame a forma de fazê-lo durante as 24 horas do dia sem que haja um controle ou pelo menos um chamado de atenção por parte do Ministério de Comunicações. Os polvos midiáticos atuam à vontade no marco do neoliberalismo. São deuses sem Deus e sem lei.
Durante os últimos dias não cessou o show midiático sobre a suposta ação militar da guerrilha no estado do Cauca, aproveitando a dor, o analfabetismo político da maioria do povo colombiano e seu alto grau de alienação e alheamento, não pararam de “vomitar” ódio, sectarismo, violência e predisposição do povo contra a insurgência e concretamente o processo de paz que se adianta em Havana [Cuba] entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Exército do Povo [Farc-EP] e o presidente Santos.
Há honestidade e sinceridade nos meios de comunicação? Sentem realmente a tragédia fruto da decomposição do regime capitalista? Querem realmente o fim do conflito armado em Colômbia? Nada disso. Pelo contrário. O interesse é o rompimento desses diálogos e que o país continue nesta dramática violência. Quem são os que estão por trás desses meios? Pois, a oligarquia e o imperialismo norte-americano, e eles existem em função da e graças à violência. Quer dizer, enquanto exista a oligarquia ou o imperialismo, existirá a violência. Por acaso, não é um fato violento e inumano explorar o povo em geral como se vem explorando por uma elite enquistada no poder? Por acaso, não é violência a fome, o desemprego, a corrupção e a exploração do homem pelo homem?
No entanto, por trás desse barulho hipócrita da mídia sobre este acontecimento doloroso, evidentemente, porque significa a perda de vidas humanas, há um interesse superior e mesquinho. Ocultar algo supremamente grave e significativo para este país governado por máfias do narcotráfico e da corrupção. A detenção de duas “vacas sagradas do estabelecimento”, como diria o escritor costumbrista Álvaro Salom Becerra, nada mais nada menos que dois esteios do tristemente célebre ex-presidente Álvaro Uribe Vélez: Sabas Pretel de la Vega, ex-ministro do Interior, e Diego Palacio, ex-ministro de Educação. Ambos foram condenados a somente cinco anos, porém, de todas as maneiras, foram condenados ou sentenciados, pelo caso da “Yidis política”.
Até agora, nem um só funcionário do senhor Uribe Vélez sai limpo, decente e com decoro. Não em vão se dizia que o palácio de Nariño durante esta nefasta administração foi convertido numa caverna de delinquentes e que a muitos lhes fez vir à memória a história de “Ali Babá e os 40 ladrões”. Pouco a pouco todos vêm caindo como o baralho; não obstante, o “rei” continua desafiando a justiça. Porém, como diz a propaganda: “Ele também cairá”, com certeza lhe chegará a hora de responder por seus numerosos crimes de lesa-humanidade como bem o vêm denunciando distintas ONGs de Direitos Humanos.
Essa grande notícia foi apresentada nas entrelinhas, às escondidas, foi calada deliberadamente. Quem fala hoje do tema? Ninguém. Por outro lado, sobre o combate se faz todo tipo de comentários com base na informação sensacionalista desses meios massivos de comunicação. E o fazem porque foram soldados a serviço das multinacionais e transnacionais os que caíram. Se tivesse sido o contrário, com toda certeza teria havido um simples comentário e alegria delirante como se a insurgência não fosse colombiana, seres humanos com familiares e dolorosos. Isso não é monstruoso? Isso não é indignante? Isso não nos deve chamar a atenção? 
Não há dúvida: O pior Valium no século XXI são os meios massivos de Comunicação, propriedade das multinacionais e transnacionais. Diariamente nos apresentam uma realidade virtual, totalmente diferente da realidade. Para a mostra, um botão…


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Equipe ANNCOL - Brasil

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