quarta-feira, 29 de abril de 2015

Venezuela sem fome sem analfabetos

Por Luis Britto García/ Resumen Latinoamericano/ 27 de Abril de 2015.-

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O capitalismo investe em negócios, o socialismo na pessoa. O investimento social em relação ao PIB era de 11,3% em 1998, e quase se duplica elevando-se a 19,2% em 2013. O referido investimento social em relação à Renda Nacional era de 37,2% em 1988, em 2013 ascende aos 60,7%. O governo ataca a pobreza conjuntural e estrutural mediante o Sistema Nacional de Missões e Grandes Missões, estabelecido em agosto de 2013 para satisfazer necessidades de emprego, saúde, educação, habitação e melhoramento do habitat com o apoio de organizações do Poder Popular.
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Em 1998 21% da população padecia de subnutrição. Entre 1999 e 2001, quatro milhões de pessoas sofriam de fome no país. Em 2014 a subnutrição diminui 19 pontos, e só aflige a 3,37% da população, superando amplamente a Meta do Milênio de 5%. 95,4% dos venezuelanos comem 3 ou mais vezes ao dia. Mais de 4 milhões de meninos e meninas consumem duas refeições e uma merenda nas escolas Bolivarianas.
900 mil pessoas recebem pelo menos uma refeição diária em 6.000 casas de alimentação. Segundo a Pesquisa Nacional de Consumo de Alimentos, os venezuelanos estão consumindo em média 2.285 Kcal diárias. Em 2014 se ajustou o Tíquete de alimentação à Unidade Tributária máxima, isto é, 0,50 U.T para 0,75 U.T, por dia de trabalho. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura [FAO], em Venezuela 4.717.372 pessoas deixaram de padecer por fome. Estes resultados foram autenticados pela FAO, e no entanto um diário de circulação nacional mente no dia 23 de abril de 2015 em primeira página que “80 de cada cem venezuelanos não podem comer satisfatoriamente”. Pelo contrário, a melhoria alimentícia determina que 37% dos venezuelanos apresentem sobrepeso.

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Na Venezuela atual a taxa de alfabetização é de 98,8% para cidadãos entre 15 e 24 anos, o qual significa a erradicação do analfabetismo, reconhecida pela UNESCO. Durante os anos escolares 1990-91 a 1999-00 a taxa de escolaridade se situou ao redor dos 87%. Só 70 de cem crianças concluíam a educação primária. Porém, a matrícula no primário para o período escolar 2011-12 se eleva significativamente até 92,20%. Para o período escolar 2005-06 ao 2010-12, 85% dos alunos concluíram a educação primária no tempo regulamentar. Ao considerar os que concluem este nível educativo em sete ou oito anos, esta proporção se incrementa até chegar a 97 de cada 100 menin@s.

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Entre 1998 e 2014, a política educativa apresentou os seguintes resultados:
Aumento da Matrícula de Educação Inicial de 43% [737.967 pessoas] para 77% [1.605.391 pessoas]. Aumento da Matrícula de Educação Primária de 86% [3.261.343] para 93% [3.473.886]. Aumento da Matrícula de Educação Média de 48% [400.794] para 76% [1.620.583]. A Educação Universitária se incrementou de 862.862 estudantes no ano 2000 para 2.629.312 em 2013. Quase um de cada dez venezuelanos cursa educação superior. Em linhas gerais, estas cifras indicam que um de cada três venezuelanos está estudando.
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A assistência escolar de pessoas entre os 3 e 16 anos passou de 84,4% em 1997/1998 para 91.3% em 2013/2014. Os anos de escolaridade média da população de 25 anos e mais aumentaram de 7,35 anos em 1998 para 9,57 em 2014, No mesmo período, Venezuela criou 16 novas universidades de acesso gratuito, entre elas uma das Artes e outra da Segurança.
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Melhoras educativas melhoram os hábitos culturais. Segundo pesquisa do Centro Nacional do Livro em 2012, 82% dos venezuelanos lê qualquer tipo de materiais; 50% deles, livros, que agora são abundantes e acessíveis, o qual nos converte no terceiro país leitor da América Latina. Em Venezuela funcionam uns 29.000 plantéis educativos nas diversas ramificações da educação, em sua maioria públicos e gratuitos. O governo distribuiu uns três milhões e meio de Canaimitas, computadores com os programas educativos incorporados, e instalou wi-fi gratuito em todos os plantéis públicos. Se levanta uma geração cada vez mais informada e informatizada, melhor preparada para as provas da sabotagem interna e a agressão imperial.
Tradução: Joaquim Lisboa Neto



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